segunda-feira, 5 de abril de 2010

A festa Labiata and Blue


Para minha volta a Florianópolis contatei meu amigo Blue, para ver se ele estava a fim de passar uns dias lá na Ilha Mágica como ele se refere só me impôs uma condição que se desvendaria em uma deliciosa noite. Ele levaria meu carro desde que eu comparecesse a uma festa com ele e com sua namorada. Convites aceitos no ato. Passamos o dia a combinar os detalhes e as providências a serem tomadas. Uma nova lingerie, uma produção mais sexy estava ponta para minha estréia no mundo liberal dessa Porto Alegre tão misteriosa. Pontualmente ele chega e demonstra todo seu carinho e saudades pelos anos que estivemos longe um do outro. Fomos pegar Angélica e encontrar o resto do grupo que em caravana iria se afastar da cidade em um recanto paradisíaco e afrodisíaco.

Como toda iniciação, tudo é cercado de muito interesse, ansiedade, curiosidade pelo que vem pela frente, rostos, corpos, bocas tudo atentamente filmado na retina e enviado aos centros de prazer.

Um sítio, muita mata, uma casa, bebidas e descontração. Grupos aqui, outros mais adiante, casais conversam. Procuro achar meu ponto de equilíbrio naquela situação, vendo dois solteiros perto da mesa de sinuca, os convido para jogar, chamamos mais um rapaz e fomos para a mesa de sinuca. Não jogo nada, mal sei pegar no taco, aviso meus parceiros desta minha deficiência o que para eles não importa nada. Calça jeans justa, salto e posições provocantes e a sinuca é uma mera desculpa pro flerte aberto e permitido.

A partir desse momento vi que eu era o delicioso glacê daquele bolo todo, era a estrangeira, a ruiva, e todos queriam saber que eu havia vindo. E eu havia vindo com tudo, decidira que nessas férias iria experimentar todos os sabores que me fossem oferecidos pela vida, e não dispensaria este nem em meus piores pesadelos.

Fui muito amada nessa noite e chamada de Princesa ao fim dela, espero que todos meus súditos tenham se sentido tão feliz como eu. 


E segui livre muitos caminhos
Areando terras provando vinhos
De ter idéias de liberdade,
De ver amor em todas idades.

Um comentário:

Poty disse...

Tocando-a sem precedente

Quando a toco
Vai desabrochando
Como se fosse uma flor ao amanhecer.
Excitação total
Como se fosse um toque interminável.
Neste toque vai parecendo borboleta voando.
Vou tocando em suas asas sem parar.
Tornar-se a mais intensa sensação sem fim.
Se contorce toda.
Geme num silêncio duradouro.
Grito interior inacabável.
De repente pára
Como se fosse morrendo.
É insaciavelmente num logo e prazeroso jato de ejaculação.
Ela treme
Tudo nela esmorece
Num eterno êxtase
Parece que o mundo acaba n’aquele instante.
Tudo inesgotável.
Como se fosse o Arco-Íris,
Mas as cores são de incondicional prazer.
Havia entrega mútua.
Eu querendo ser engolido pelo pulsar de seus orifícios.
Tudo acontecendo ao mesmo tempo:
Suor
Líquido de seu gozo
Esperma
Gemido
Silêncio...
E depois esticados na cama
Soletramos
Falamos
Deste imenso e prazeroso e interminável toque...
Fica o desejo de continuar
De querer mais.
Este é o segredo:
Ficar a pitada e marca de voltar
E a satisfação de satisfazer.
Numa alucinação que não se acaba
Ela permanece intrínseca
É insaciável
Essencial para o retorno.
Tudo fica na minha imaginação como se tivesse vendo tudo de novo fazendo repetindo...
Eu e Ela.
Poty – 14/03/2013